Criação de identidade Visual: Um processo colaborativo entre a marca e o designer
06/07
Apresentação de pistas criativas, feedback e fase de ajustes.
O grande dia está a chegar!
Em breve descobrirá a(s) proposta(s) da sua futura identidade visual sobre a qual nos empenhámos a 100%!
Confira as fases de trabalho precedentes:
- Imersão sobre os códigos gráficos da sua atividade e do seu público.
- Brainstorming para conectar a marca ao público-alvo.
- Criação dos elementos que compõem a identidade visual da sua marca.
O projeto não para, e o mais subtil ainda está por vir!
Terá de formalizar o feedback (as suas considerações) de forma construtiva. Mais do que nunca, teremos de trabalhar colaborativamente para finalizar a trilha escolhida de acordo com os ajustes finais.
Vejamos os papéis de cada um e as armadilhas a evitar.
O nosso Papel
Apresentaremos os diferentes elementos gráficos realizados na fase anterior que constituirão a futura identidade visual da sua marca: O logotipo e as suas diferentes versões, o código de cores, tipografia e outros elementos gráficos (padrões, texturas, pictogramas, …), todos simulados em diferentes suportes de comunicação.
Justificar ideias
Uma argumentação sólida e bem preparada permitirá que entenda o trabalho de pesquisa feito anteriormente. Nada foi deixado ao acaso: cores, estilo gráfico, tipografia, … tudo foi concebido para que a sua identidade visual transmita a sua atividade e os seus valores ao seu público-alvo.
Um designer gráfico deve ser capaz de lhe explicar o seu raciocino de trabalho, e como foram tomadas certas decisões tendo em conta os objetivos.
É este raciocínio que deverá avaliar.
Ajudar a dar um feedback construtivo
A nossa intenção é, desta forma, orientá-lo/a avaliar o nosso trabalho com método.
Chamar a sua atenção para aspetos que possam evoluir e sugerir alternativas possíveis.
Avisar sobre as armadilhas que ocorrerão durante esta etapa de avaliação e que podem ser catastróficas para o projeto.
As Nossas ferramentas:
- Diário Gráfico
Tomamos notas de todas as decisões tomadas durante o desenvolvimento da identidade visual da sua marca para poder devolvê-las e discuti-las durante a apresentação. - Moodboard
Um Moodboard é uma prancha gráfica que sintetiza todos os elementos da sua identidade visual. Permite ter uma visão global e verificar a coerência do todo.
Exemplo de um moodboard criado para o Pousse-Pousse Lisboa:
O seu papel
Da mesma forma que justificamos as nossas escolhas e orientações, deverá argumentar as suas críticas para que possamos entender o que necessita de ser corrigido e porquê.
Críticas como “eu gosto”, “eu não gosto” não são feedbacks construtivos.
Primeiro de tudo os seus gostos pessoais não são um indicador de sucesso (desculpe…).
Mas especialmente porque a missão da sua futura identidade visual não é ser bonita aos seus olhos. Deve ser evocativo da sua atividade, imediatamente compreensível e facilmente lembrado pelos seus alvos. Ao avaliar o nosso trabalho veja se esses objetivos são alcançados colocando-se no lugar do seu público.
É muito importante mostrar e ter feedback do nosso trabalho por pessoas exteriores ao projeto.
Mas tenha cuidado para não se perder buscando consenso: Resultado “grafismo labiríntico garantido”.
Armadilhas para evitar:
Atenção à subjetividade
A pergunta certa não é “Eu gosto do que vejo”, mas sim “Isso atende aos objetivos do projeto?”
Se projetarmos o seu logotipo em azul, não se pergunte se gosta de azul. Pergunte a si mesmo se o azul é a cor certa para transmitir os valores da sua marca ao seu público.
Cumpra a sua estratégia
Não se trata mais de questionar, nesta etapa, os perímetros do projeto definidos anteriormente. Infelizmente, qualquer alteração das fases anteriores (definição da sua marca e do seu público) exigirá o início do projeto do zero.
O convidado surpresa
Nesta fase, acontece frequentemente que uma terceira pessoa seja convidada para o projeto. Nós não a conhecemos, nunca a vimos, mas ela é quem decide.
É imperativo podermos apresentar as nossas propostas a todos os tomadores de decisão do projeto. Por exemplo, se a opinião da sua prima Ana é muito importante e será decisiva na evolução do projeto, a Ana deve estar presente na apresentação. Ela também deverá estar disponível mais tarde para argumentar qualquer pedido de correção, para que possamos entender as suas escolhas e orientar o projeto na direção certa.
Fique no controle das decisões
Saiba como gerir todas as opiniões, muitas vezes contraditórias, que irão surgir quando apresentar o moodboard à sua equipa.
Não será capaz de agradar a gregos e a troianos, portanto, não desista com opiniões negativas injustificadas. Ainda assim, se algum ponto negativo surgir tente entendê-lo e partilhe connosco.
Esta etapa é certamente a mais emocionante para si, mas também a mais stressante de todo o processo de criação da sua futura identidade visual.
Para o designer também o é. Haverá certamente pontos de conflito, isso é normal, mas não se esqueça que o nosso objetivo é ter orgulho dos nossos trabalhos, e por isso, se não concordarmos consigo é para o bem do seu negócio!
Manual de criação de identidade Visual: Um processo colaborativo entre a marca e o designer
0/7 – O que é uma identidade visual?
1/7 – Como definir a sua marca
2/7 – Quem são os seus públicos-alvo e como definir o cliente ideal
3/7 – Imersão sobre os códigos gráficos da sua atividade e do seu público
4/7 – Brainstorming para conectar a marca ao público-alvo
5/7 – Criação dos elementos que compõem a identidade visual da sua marca
6/7 – Apresentação de pistas criativas, feedback e fase de ajustes
7/7 – Entrega dos elementos gráficos da sua identidade visual